O que fazer? Filhos que descobrem a traição

O que fazer quando são os filhos que descobrem a traição?

 

criancaabandonada

 

Descobrir que o (a) parceiro (a) tem um caso extraconjugal é devastador para qualquer pessoa. Mas, imagine quando a traição é descoberta pelos filhos? Esta é uma situação cada vez mais comum, principalmente pela facilidade que as crianças e adolescentes têm com a tecnologia, ou seja, basta um descuido para que eles vejam mensagens ou fotos comprometedoras.

Segundo a psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta de casais e família e cofundadora do Instituto do Casal, quando os filhos estão envolvidos na traição, é preciso mais atenção para resolver o conflito. A infidelidade terá diferentes significados de acordo com a idade, porém para os pré-adolescentes e adolescentes pode ser mais problemático.

"Isso porque a relação dos pais serve de modelo para seus relacionamentos futuros. Se a traição não for bem resolvida, esse adolescente pode ter dificuldade de confiar em outras pessoas ou até mesmo de se relacionar no futuro”, explica.

Dilema ético: o que fazer com a informação?

Quando é o filho que descobre um caso extraconjugal, a primeira questão que virá à tona é: contar ou não contar? Para a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casais e família e cofundadora do Instituto do Casal, se isso acontecer, a melhor atitude é conversar e negociar para que a pessoa que foi infiel assuma a responsabilidade e revele ao (a) parceiro (a) o que está acontecendo. Mas, em geral, a tendência é contar a descoberta para quem está sendo traído e isso pode gerar uma crise familiar importante”, comenta.

Por outro lado, há casos em que os filhos não contam e acabam guardando esse segredo por medo de perder os pais, o afeto, por insegurança ou por pensarem que se não contarem, tudo ficará bem e voltará ao normal. “Entretanto, este tipo de segredo em família pode ser uma bomba relógio. O adolescente ou a criança pode desenvolver ansiedade, depressão, insônia, queda do desempenho escolar, entre outras dificuldades emocionais e comportamentais”, explica Marina.

As especialistas explicam que quando o casal tem filhos, a traição afeta a família inteira. “O filho também se sentirá traído, a confiança é quebrada e este indivíduo pode se sentir preso a um conflito que não é seu e sim dos pais. “Embora o relacionamento e o que acontece nele só diga respeito ao casal, é preciso pensar sim nas consequências da traição para a dinâmica familiar. Quando o filho é quem descobre, o conflito passa a ser familiar. Mas, cada família deve encontrar sua maneira de resolver a situação”, diz Denise.  

Como a terapia familiar pode ajudar
“A terapia de família nestes casos é muito importante. O terapeuta irá servir de mediador neste conflito. É importante que o adolescente ou a criança possa separar o relacionamento parental do conjugal. Além disso, é preciso mostrar aos filhos que o que aconteceu com os pais não vai necessariamente acontecer com eles”, comentam as especialistas.

“Devemos tomar um maior cuidado com as crianças menores, pois dependendo da fase de desenvolvimento, elas podem se sentir culpadas pela traição, assim como podem pensar que os pais não gostam mais delas. Daí a importância da orientação de um especialista, diz Denise.

Quando o casal decide se separar, depois da descoberta da infidelidade, é essencial deixar claro que ama seus filhos, mas que o convívio entre eles, enquanto casal, não é mais possível. “Filhos serão sempre filhos, portanto, separa-se o casal, mas jamais perde-se a maternidade ou a paternidade”, concluem Denise e Marina.

Última atualização em Seg, 16 de Outubro de 2017 16:42
 

5 dicas para reta final de preparação para o Enem

5 dicas para reta final de preparação para o Enem

enem

 

Neste ano, a prova do Enem será aplicada nos dias 5 e 12 de novembro em todo o Brasil. Muita gente acabou não conseguindo se preparar da melhor forma com antecedência e está apostando tudo no estudo dessas últimas semanas para ir bem no exame. Se você é um destes alunos, é bom se planejar para otimizar o tempo e não desperdiçar nem mais um minuto. Para te ajudar neste processo, o Stoodi – plataforma de educação a distância com foco em Enem e pré-vestibular – montou uma lista com 5 dicas para esta reta final de preparação.

 

1) Estude assuntos que possui mais facilidade

O professor de História do Stoodi, Eduardo Dimas, não recomenda que, neste momento, o aluno entre em contato com as partes mais difíceis das matérias, que demandem muito tempo, atenção e energia. "Agora não é o momento, pois as chances de você se frustrar são grandes. Ao se deparar com assuntos muito complexos, o equilíbrio emocional pode ser abalado e você pode, inclusive, ficar desmotivado para estudar", comenta.

 

No entanto, o Dimas pontua que também não é para priorizar apenas conteúdos que o aluno goste. "Escolha, de cada uma das disciplinas, assuntos que já tem alguma lembrança e que ainda possui dúvidas, mas que sejam lacunas fáceis de resolver e que não te farão perder muito tempo", conclui.

 

2) Faça revisões do conteúdo já estudado

A dica de fazer revisões vale tanto para os alunos que se prepararam com mais antecedência quanto para aqueles que estão correndo atrás somente agora. Se você se encaixa no primeiro caso e se preparou desde o início do ano, é o momento de fazer o pente fino: revisar o conteúdo e analisar os tópicos que, de repente, não ficaram tão claros.

 

Se você começou a se esforçar recentemente, saiba que ainda é possível aprender algumas matérias. De acordo com o professor Dimas, fazer uma revisão com base nos principais tópicos possibilitará ao aluno incorporar pontos preciosos de cada disciplina.

 

O professor explica que o aluno deve organizar sua rotina de estudos de uma forma que não o desgaste. "Não há um número ideal de horas por dia revisando o conteúdo porque isso varia de aluno para aluno. O que vale para todos é que não adianta estudar além do limite, pois este cansaço pode até atrapalhar o desempenho na hora da prova", orienta.

 

Por outro lado, o professor alerta que também não é omomento de os alunos relaxarem e pensarem: 'ah, o que eu tinha que estudar, eu já estudei'. Ele reforça que trinta dias é tempo suficiente para os alunos melhorarem potencialmente suas chances de sucesso no Enem.

 

Se for necessário escolher quais assuntos priorizar durante a revisão, a orientação é se guiar pelos temas que, estatisticamente, mais caem no exame.

 

3) Estude por meio de resumos prontos

Os resumos são um pilar importante na preparação para a prova, pois permitem aos alunos rememorarem os pontos principais de cada disciplina. O professor orienta que,após ler os resumos, se o aluno identificar algum tópico que não está muito claro, vale retomar a teoria para resolver esta pendência.

 

"Para dar essa dica, me baseio em uma experiência pessoal. Quando fiz vestibular, faltando alguns minutos para o portão fechar, peguei aqueles resumos que os cursinhos entregam nos locais de aplicação de provas e um deles mencionava os partidos políticos da época do regime militar. Eu tinha estudado, mas não lembrava mais dos nomes. Eles caíram na prova e eu acertei", comenta Dimas.

 

4) Pratique exercícios

Praticar exercícios é outra etapa essencial nesta reta final porque colocam o aluno à prova. Dessa maneira, o estudante conseguirá identificar quais assuntos realmente tem o domínio e quais ainda precisa focar mais durante a revisão.

No entanto, não há uma quantidade exata de exercícios para serem resolvidos. "Não tem um número específico. Vale ir resolvendo até que você se sinta seguro com aquele assunto", fala. Os exercícios servem, ao mesmo tempo, como um tipo de revisão e também para colocar o aluno em contato com o formato das perguntas que serão cobradas no dia da prova.

Se o aluno perceber que está demorando um tempo demasiado para resolver cada exercício, é sinal que houve problema na apreensão do conteúdo durante o estudo mais teórico. "Neste caso, vale voltar para o livro e reforçar a leitura. Mas temporariamente, sem abandonar por completo os exercícios. O ideal é que, logo após resolver este tema mais complexo, você retome os exercícios para verificar se entendeu mesmo", comenta.

5) Encontre a forma de estudar que mais funciona para você

Para o professor, não existe uma fórmula mágica ou uma receita que funcione de forma igual para todos os estudantes. "Só o aluno sabe dos seus limites, o quanto se preparou e em que condições estudou, então ninguém melhor que o aluno para dizer qual a maneira de estudar será mais eficiente".

A paranaense Letícia Bai da Silva, de 18 anos, por exemplo, optou pelo ensino a distância para se preparar para o vestibular da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Para a aluna, que vai prestar Medicina, o mais importante é não se pressionar. "Por faltar apenas um mês, algumas pessoas ficam desesperadas porque acreditam que está tudo perdido. Calma! Ainda é possível se preparar", diz.

Letícia também dá algumas dicas para os alunos que, como ela, estão passando por esta fase. "Estude o que realmente vai cair, procure gráficos sobre os conteúdos mais cobrados e invista neles, monte um cronograma para organizar sua rotina e faça um esforço para segui-lo. Faça pelo menos três redações por semana. E revise, revise e revise. Sua mente precisa entender que aquele tópico é importante e que precisa ser fixado", aconselha.

Última atualização em Seg, 16 de Outubro de 2017 12:40
 

Você já ouviu falar em Cohousing?

Você já ouviu falar em Cohousing?

O Acontece Curitiba conversou com a primeira arquiteta que apresentou estudo sobre a arquitetura para a terceira idade

 

lili
Lilian Avivia Lubochinski

 

Co-Lares (Cohousing) é quando pessoas se unem para formar um grupo que deseja morar perto, em suas próprias casas e compartilhar espaços comuns com várias atividades que elas mesmas decidem. 

 

O ideal deste projeto é construir ligações de convivência sem tirar a autonomia das pessoas. 

 

O Fundo de População das Nações Unidas e HelpAge, mostram que no mundo uma em cada 9 pessoas tem 60 anos de idade ou mais, e estima-se o crescimento dessa proporção para uma em cada 5 pessoas por volta de 2050.  Além disso, estudos apontam que na década de 1960 a expectativa de vida no Brasil era de 50 anos em média, e hoje saltou para 74.

De acordo com o Estatuto (Lei 10.741/2003) é considerado idoso aquela pessoa com 60 anos ou mais.

 

O estudo comprova não só a mudança dos hábitos das pessoas como também a necessidade de novas ideias para se ter uma vida de qualidade e independente. 

 

Conversamos com a arquiteta Lilian Avivia Lubochinski, sobre o projeto CO - Lares Brasil. Confira abaixo.

 

AC - Quando você teve contato com a chamada arquitetura para a terceira idade?

 

Estava no meu último da faculdade de arquitetura em Israel – este foi o assunto do meu TGI em 1975. Retomei o assunto ao voltar a viver no Brasil. Em 1988 fui a primeira arquiteta a falar sobre este assunto em nosso país, quando apresentei o tema livre “arquitetura para a terceira idade” no 80 congresso nacional da SBGG (sociedade de geriatria e gerontologia)

 

AC - Considerando que nesta época não se falava em longevidade tanto quanto se fala hoje, como empreendeu a sua ideia até agora?

 

 

No ano de 2008 eu mesma completei meus 60 anos. Depois de um tempo comecei a pensar no modo em que eu gostaria de viver no tempo adiante. Retomei o assunto quando uma querida mestra gerontóloga, a Tomiko Born  me convidou a retomar o assunto. Desde então, tenho semeado a proposta de recuperar a dimensão de comunidade para as nossas vidas e da construção de conjuntos de moradia onde amigas e amigos estão fisicamente próximos uns dos outros.

 

AC - O CO – Lares vem da vivência em Israel ou você teve outras referências?

 

A Co-Lares tem uma base na minha vivencia pessoal em um kibutz em Israel, sem duvida. Mas também nasce, na Dinamarca depois que o arquiteto Jan Gudmand Hoyer (1936–2017) passa um período em um kibutz!!  Cohousing nasce no início da década dos anos 70 do sec passado e é uma solução madura e experimentada na Escandinávia e a partir de 1988 nos EUA e hemisfério norte em geral. Minhas referencias são fruto de minhas pesquisas sobre arranjos espaciais propiciadores de uma vida melhor.

 

AC - O que este ambiente proporciona as pessoas?

 

São várias as conquistas. Primeiro, acabamos com a solidão sem perder a nossa privacidade. A individualidade de cada pessoa é celebrada como um enriquecimento da vida social. E esta proximidade física entre pessoas que tem vínculos e relações, propicia um tempo de autonomia entrelaçada com cuidados entre pessoas amigas. Seja qual for o período da vida humana onde há uma fragilidade inerente: infância ou velhice. Pois os co-lares podem ser multigeracionais!


AC - Existem iniciativas como esta aqui em Curitiba? Há um interesse seu em aplicar a ideia por aqui?

 

Ainda não existe Co-Lares no Brasil. Tenho interesse em despertar a iniciativa nas pessoas que planejam viver uma vida com muito mais qualidades, inclusive economicamente mais eficiente pois o campo das soluções colaborativas tem esta inteligência.

 

AC - Em quanto tempo se realiza um CO – Lares?

 

O tempo mínimo é de 3 anos – um ano para a formação do grupo, para a constituição dos laços de afinidade e confiança, para começar a praticar CNV (cominicação não violenta) e construir um contrato intergrupal. No ano seguinte, após a compra de um imóvel, inicia-se um projeto arquitetônico participativo e a partir dai o processo é o de construção do conjunto. Que pode ser, uma reforma de alguma estrutura antiga, pode ser num edifício, enfim são várias as soluções possíveis para se alcançar estas mesmas qualidades.

 

AC - Qual seria o seu maior desafio ao realizar um CO – Lares?

Deve ser um grande desafio unir pessoas com o mesmo objetivo, mas que ao mesmo tempo são diferentes, com uma educação e vivência diferenciada.

 

 

O desafio, de fato e a formação do grupo. Assim e pois as pessoas de modo geral estão temerosas da aproximação. Ao mesmo tempo que há um grande numero de pessoas que entendem intuitivamente o quanto suas vidas podem ser muito mais felizes em comunidade, ainda resta o ranço da desconfiança, a grande responsável pela solidão, a grande responsável pela depressão, demência e por ai vai.

 

A comunidade que queremos formar tem um diferencial importante e que faz toda diferença do mundo: co-lares e uma organização social não hierárquica (ninguém e mais importante que outros) e é celebradora da diversidade humana. Isto significa que aprendemos a não julgar e a celebrar a riqueza de talentos e pontos de vista que resultam desta percepção.

 

AC - Em outubro você estará em Curitiba para passar uma introdução desta proposta. Pode nos contar o que preparou para passar aos Curitibanos?

 

Venho semear e assim mostrar como é perfeitamente possível alcançar este sonho. É um convite para pessoas formarem grupos semente, de duas a três pessoas e a partir daí, formularem um convite apontando um lugar e agregando outras pessoas interessadas. A partir deste ponto nós, da Co-Lares Brasil podemos oferecer nosso apoio profissional que passa pela facilitação do grupo e inclui todo o processo de projeto arquitetônico e implantação do conjunto.

AC - Você traçou alguma meta para o aumento de CO - Lares no país?

 

Não tracei nenhuma meta, mas estou segura que logo teremos muitos grupos brotando no pais afora. Já noto esta tendência se firmando.

 

AC - Qual é a sua convicção sobre o futuro da empatia social no país?

 

Nós precisamos desta empatia se quisermos viver uma vida de abundância, de justiça e assim de paz.

 

AC - Deixe o seu convite para que as pessoas conheçam o CO – Lares Brasil.

 

No dia 7 de outubro, próximo sábado estaremos nos reunindo entre as 14 h e as 18h na Ace Working, localizada na Almirante Tamandaré 500.

Inscriçoes pelo site da Eventbrite – procurem pelo evento Introduçao ao Cohousing em Curitiba. Ou pelo email Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

 

Serviço:

Introdução ao Cohousing em Curitiba

sáb 7 de outubro de 2017

14:00 – 18:00 Horário 

Ace Coworking

Almirante Tamandaré, 500 - Alto da Rua XV

Última atualização em Qua, 04 de Outubro de 2017 16:25
 

Vamos conferir Em Ritmo de Fuga?

“Em Ritmo de Fuga” é um filme dinâmico, tem muita ação, fala de crimes, mas fala também de uma história de amor.

Logo nas primeiras cenas a gente já percebe o tom do filme, as cenas são coreografas, som, imagem, movimento, desenhos, tudo em sincronia.

Então, vamos conhecer a história de Baby, um jovem que tem um talento especial na direção de carros.

Além de dirigir muito bem, ele é perspicaz, inteligente, e faz tudo, ouvindo músicas.

Quando criança ele sofreu um acidente que o deixou com um zumbido no ouvido, e para diminuir esse problema, ele tem uma coleção de ipods com centenas de playlists que embalam e coreografam a sua vida.

Tudo o que ele faz, tem sincronia com suas músicas, desde os seus movimentos, até os movimentos dos carros que ele pilota.

Ele trabalha forçadamente para um criminoso, porque tem uma dívida com ele. E ele trabalha pilotando carros, em fugas espetaculares pela cidade.

Mas Baby tem um número específico de fugas para fazer e ficar livre da dívida e quando ele pensa que atingiu seu objetivo, é coagido a trabalhar de novo para o bandido, mas acontece que ele não quer mais. Ele se apaixonou, tem família e quer sair dessa vida.

Mas, nada será fácil para ele. Ele vai ter que correr muito para atingir seu objetivo.

O filme tem um elenco estelar, e o destaque vai para o excelente Kevin Spacey que atua como o mentor dos crimes, e ele consegue entregar um vilão arrogante, mas que tem todo o controle da situação. Ele sabe o que fala e fala com propriedade.

O diretor Edgar Wright faz toda a diferença no longa. Ele consegue com a união da ótima direção, edição de som e montagem, criar um elemento diferente dentro de uma história convencional, fazendo dessa história, um excelente filme.

O longa é indicado para o público adulto, pois apesar de se tratar de um filme de ação, a ação se passa em um meio criminoso, e tem bastante violência em cena.

Título Original: Baby Driver
Gênero: Ação/Policial/Suspense
Tempo de Duração: 1 hora e 53 minutos
Ano de Lançamento: 2017

Direção: Edgar Wright

Elenco: Ansel Elgort, Lily James,Jamie Foxx, Jon Hamm, Eiza Gonzalez,Jon Bernthal, Kevin Spacey, Jeff Chase.

RITA VAZ

TUDO SOBRE FILMESwww.ritavazm.blogspot.com.br

 

Cinema Annabelle 2 – A Criação do Mal

Apesar do número dois no título, o novo filme da franquia “Annabelle” fala do começo da história, o que aconteceu antes do que a gente assistiu em 2014.

O filme conta a história da origem da boneca, mostrando como ela acabou sendo possuída por uma entidade do mal.

A trama gira em torno de um casal que vive numa área rural e que perde a filha tragicamente. Doze anos depois, eles resolvem receber algumas órfãs em sua casa, para quem sabe, abreviar o sofrimento deles.

Logo que as meninas chegam, elas começam a perceber movimentos inexplicáveis pela casa. Elas não sabem, mas a presença delas, despertou um mal que estava na casa há algum tempo.

Elas começam a ver, ouvir e sentir coisas muito estranhas e macabras.

A partir daí uma série de eventos vai acontecer, e tanto as meninas, quanto os donos da casa, vão passar momentos terríveis.

A nova história é mais angustiante que a primeira, principalmente por envolver crianças na trama.

E além disso, o que o filme tem de muito bom, é a construção do clima de terror. São sons e movimentos que vão criando expectativa na plateia.

Os efeitos especiais também estão ótimos, são aparições, levitações, móveis sendo jogados e tudo muito bem feito.

A constância do escuro e da noite durante a trama também pesa para esse clima aumentar.

Tenha certeza de que você vai levar muitos sustos e sentir medo, pois o diretor David F. Sandberg sabe, como poucos fantasiar e montar esse clima de medo.

E quando o filme acabar, não saia correndo da sala, pois tem uma cena escondida, que vai deixar bem claro que um novo filme vem por aí!

Título Original: Annabelle: Creation
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 1 hora e 50 minutos
Ano de Lançamento: 2017

Direção: David F. Sandberg

Elenco: Stephanie Sigman, Miranda Otto, Lulu Wilson, Anthony LaPaglia, Talitha Bateman, Alicia Vela-Bailey, Kerry O’Malley, Philippa Coulthard.

RITA VAZ

TUDO SOBRE FILMESwww.ritavazm.blogspot.com.br

 

Para ver na TV No Coração do Mar

Baseado no livro homônimo de Nathaniel Philbrick, “No Coração do Mar” nos apresenta a história que inspirou a famosa obra “Mobi Dick” de Herman Melville.

Em 1820, o navio “Essex” foi atacado por uma baleia cachalote, que fez com que ele afundasse rapidamente.

Os marinheiros que sobreviveram ao naufrágio e aos meses que ficaram perdidos em alto mar, fizeram relatos sobre a baleia enfurecida e sobre o sofrimento que passaram devido à desidratação e inanição que os levou a cometer até o canibalismo.

O historiador Philbrick, através de uma séria pesquisa em cima desse material relatado pelos marinheiros do Essex e seu conhecimento marítimo, reconstituiu em detalhes a tragédia, na qual deu vida em seu livro.

O diretor Ron Howard, munido deste best seller, consegue mostrar em seu filme uma realidade diferente, onde o óleo das baleias era “a luz do mundo” literalmente.

O longa tem incríveis efeitos especiais, as cenas com as baleias são extremamente bem feitas, além de contar com ótimas atuações de seu elenco.

No filme conhecemos Herman Melville, um escritor que procura a nova história para seu livro. Ele conhece a história do naufrágio do Essex e vai à procura do último sobrevivente para conhecer o que realmente aconteceu em alto mar.

Ele então conhece Thomas Nicherson, o homem que conviveu ainda jovem com as duas principais figuras desse evento, o Capitão George Pollar e o Primeiro Oficial Owen Chase.

Através dele ficamos sabendo como era difícil a relação entre os dois homens que comandavam o navio, e pior ainda, como foi difícil sobreviver a um gigante do mar que se enfureceu com os homens.

Um filme que fala sobre o homem, a natureza, e a luta pela sobrevivência de ambas as partes.

Se você puder assistir no Imax, sua experiência será melhor ainda. Recomendo!

Título Original: In The Heart of The Sea

Gênero: Aventura

Duração: 2 horas e 02 minutos

Ano de Lançamento: 2015

Direção: Ron Howard

Elenco: Chris Hemsworth, Benjamin Walker, Cillian Murphy, Ben Whishaw, Tom Holland (II), Brendan Gleeson, Charlotte Riley, Frank Dillane.

RITA VAZ

TUDO SOBRE FILMESwww.ritavazm.blogspot.com.br

 


Página 20 de 63
Copyright © 2011 Acontece Curitiba. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por LinkWell.