Brasil, junho de 2013

Sobre os movimentos, passeatas e manifestações de junho de 2013 em todo o  Brasil, principalmente no que diz respeito à reação policial aos atos de vandalismo praticados por criminosos entre as multidões, sugiro esta reflexão:

E se você fosse da polícia de choque, treinada para o ataque e para o conflito.

E se durante uma manifestação, um grupo começa a quebrar, invadir lojas, roubar, depredar, incendiar e destruir.
E se você recebe ordens de seu comando para conter os atos de vandalismo e prender os criminosos.
E se você investe contra o bando de vândalos você:
a) Pergunta delicadamente a cada pessoa no seu caminho se ele é vândalo?
b) Ataca o grupo sem identificar indivíduos e tenta proteger o bem público, deter e prender os criminosos?
Não, não estou defendendo violência policial, muito pelo contrário. Estou dizendo que a polícia, como um todo, como uma instituição republicana inserida na ordem democrática, tem o dever de impedir a prática de crimes, deter e prender os criminosos.
Estou dizendo que numa multidão agressiva, é impossível à polícia fazer distinções, na hora em que ela, a polícia, tem que responder aos ataques.
A polícia é composta de seres humanos. Cada policial tem medo, tem instinto de preservação, tem treinamento e discernimento.
Porém, e já participei disto nos meus antigos tempos, quando se trata de enfrentar a multidão, é impossível discernir.
Só isto.
Que nos protestos de hoje, os criminosos, traficantes, ladrões, assassinos e outros criminosos comuns, possam ser identificados e excluídos do movimento. É o único modo de a manifestação começar e terminar em paz.

 
Copyright © 2011 Acontece Curitiba. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por LinkWell.