Com a morte do rei do pop, as vendas de seus discos subiram da noite para o dia – quatro dias após sua morte, em 25 de junho, três de seus discos haviam alcançado a marca de 422 mil cópias. Durante seis semanas, a coletânea de sucessos “Number Ones” foi o álbum mais vendido nos Estados Unidos. Apesar disso, o disco não aparecia na lista Billboard 200, com os 200 álbuns mais vendidos – pois se tratava de um disco lançado há mais de 18 meses. “Number Ones” figurou na lista de álbuns de catálogo.
Pelas novas regras, tanto a coletânea de Michael Jackson quanto vários álbuns dos Beatles relançados em masterização digital iriam direto para a prestigiada lista da Billboard, em vez de mofar num ranking paralelo.
Antes da morte de Jackson, nenhum álbum de catálogo havia vendido a tal ponto de figurar na lista Billboard 200. Portanto, para a publicação, é uma questão de se adaptar aos novos tempos.
Segundo o diretor de paradas da Billboard, Silvio Pietroluongo, em entrevista ao “Music Mix”, álbuns “antigos” (catálogo) devem figurar mais no ranking a partir de agora, já que as gravadoras estão apostando em lançamentos especiais de clássicos, como o “Tem”, da banda Pearl Jam, e “Unforgetable Fire”, do U2. “As gravadoras vão explorar seus catálogos de maneira cada vez mais criativa”, acredita.
A mudança poderá ser notada a partir da listagem do dia 5 de dezembro, cobrindo as vendas das últimas semanas de novembro.
Inf.Época