Funcionários que trabalham na escavação no local onde havia o World Trade Center, em Nova York, descobriram o casco de uma embarcação de 9,75 metros de comprimento, o qual se acredita seja do século XVIII.
O navio foi usado, provavelmente, assim como outros detritos como parte de um aterro para aumentar a ilha de Manhattan sobre o rio Hudson, disseram os arqueólogos.
Os arqueólogos Molly McDonald e Michael A. Pappalardo estavam no local quando os trabalhadores descobriram os artefatos. "Nós percebemos as madeiras trabalhadas em curvas retiradas pela escavadeira", disse Mcdonald, na quarta-feira (14/07). "Nós encontramos rapidamente a balizas do navio e começamos o processo de limpeza que durou dois dias até que o casco pudesse ser visto completamente."
O dois arqueólogos trabalham para a AKRF, empresa contratada para documentar os artefatos descobertos no local. Eles afirmaram que a descoberta de terça-feira (13/07) foi de um valor significativo, mas que ainda é necessário fazer um estudo mais aprofundado para determinar a idade do navio.
"Vamos enviar amostras da madeira a um laboratório para fazer dendrocronologia [método que estabelece a idade de uma árvore de acordo com os anéis de seu tronco] que nos ajudará a ter uma noção de quando o barco foi construído", disse McDonald. Ele acrescentou que um especialista em barcos irá ao local na quinta-feira (15/07) analisar o navio.
Trabalhadores e arqueólogos encontraram ainda uma âncora de 45 kg na mesma área na quarta-feira, mas eles não têm certeza se ela pertencia ao navio.
Os arqueólogos estão correndo para registrar e analisar o navio antes que a madeira muito delicada, agora exposta ao ar, comece a se deteriorar.
"Eu me mantive pensando em como ele chegou perto de ser destruído", disse Pappalardo.
O dois arqueólogos trabalham para a AKRF, empresa contratada para documentar os artefatos descobertos no local. Eles afirmaram que a descoberta de terça-feira (13/07) foi de um valor significativo, mas que ainda é necessário fazer um estudo mais aprofundado para determinar a idade do navio.
"Vamos enviar amostras da madeira a um laboratório para fazer dendrocronologia [método que estabelece a idade de uma árvore de acordo com os anéis de seu tronco] que nos ajudará a ter uma noção de quando o barco foi construído", disse McDonald. Ele acrescentou que um especialista em barcos irá ao local na quinta-feira (15/07) analisar o navio.
Trabalhadores e arqueólogos encontraram ainda uma âncora de 45 kg na mesma área na quarta-feira, mas eles não têm certeza se ela pertencia ao navio.
Os arqueólogos estão correndo para registrar e analisar o navio antes que a madeira muito delicada, agora exposta ao ar, comece a se deteriorar.
"Eu me mantive pensando em como ele chegou perto de ser destruído", disse Pappalardo.