Fiz Madeleines, cuja massa é coisa de outro mundo e uma amiga quando estava grávida do primeiro filho dela, sempre falava que quando ia à Europa, adorava comer as Madeleines cheias de rum, macias e leves, mas por causa da gravidez não podia mais come-las devido à essa bebida alcoólica que elas contém.
Resolvi dar uma volta ao passado dela e fiz as minhas Madeleines, sem exagero de rum.
Para fazer a massa, temos que seguir a risca a receita (massas de pães e massas doces, é necessário seguir direitinho a receita, pois as quantidades são porcionadas em relação à quantidade do fermento que irá ser usado. Fermento de menos, não cresce, de mais, quebra toda a massa).
Para essa quantidade que fiz deu oito madeleines grandes, mas se fizer naquelas forminhas de papel, o que é tradicional, dá umas vinte.
Faça assim:
Em uma bawl (ou vasilha de vidro ou metal), coloquei 60 gramas de farinha de trigo peneirada (meia xícara), três ovos frescos, 65 gramas de açúcar (meia xícara e um chorinho), 70 gramas de manteiga na temperatura ambiente (divide um tablete em três que dá certinho), uma pitada de sal, uma colher de sobremesa de fermento em pó, 40 gramas de castanha do Pará moídas no liquidificador e rum, meio cálice, por volta de 30 ml ou um dedinho em um copo americano.
Essa massa não vai leite, heim!!!
Bati tudo na batedeira até homogenizar.
A massa fica parecendo grumosa, meio esponjosa, mas não é. Experimente e verá que a massa, mesmo crua, já é deliciosa.
Então, depois de deixar a massa pronta, untei uns ramequins com manteiga e coloquei a massa até a metade, pois ela cresce quase o dobro, pelo menos. Se colocar muito, vai vazar.
Levei ao forno pré-aquecido em temperatura média/alta (200º) e deixei por 25 minutos, até ficarem douradas assim:
Com um pano, para não queimar as mãos, logo que sairam do forno, com a ajuda de uma faquinha, soltei as laterais, virei e elas ficaram prontas para colocar vários complementos como Chantilly, doce de leite, brigadeiro, Creme Pastier, geléias de frutas, o que sua imaginação pedir.
