Exclusivo: Entrevistamos Gui Agustini, filme “Solteira Quase Surtando”

O Acontece Curitiba teve acesso ao ator Gui Agustini.

No filme, Gui é Miguel, um empresário espanhol de 40 anos, que vem fazer negócios no Brasil, morando alguns meses no Rio de Janeiro. Charmoso e bem-sucedido, o empresário conhece a protagonista Bia (Mina Nercessian),uma carioca que precisa encontrar o homem perfeito para se casar e ter filhos.

Gui nasceu em Campinas (onde seus pais moram agora), e, aos 31 anos, faz um grande sucesso internacional, com mais de 100 comerciais, duas novelas da Telemundo, papéis de sucesso em séries da Nickelodeon e criação de mais de 10 curtas-metragens, como o ‘Roses are Blind’ premiado em 8 festivais.

AC – “Solteira Quase Surtando” fresquinho nos cinemas. Conte-nos um pouco do seu personagem Miguel?

O Miguel é um empresário espanhol de 40 anos que vivi alguns meses no Rio à trabalho. Ele é bem carismático, romântico, atencioso, alegre e bem sucedido. Mas como todo personagem e ser humano tem suas imperfeições que aqui não posso revelar. O publico precisa ir assistir o filme. Haha. E por todas essas características externas que ele possui, foi bem divertido interpreta-lo mas também um grande desafio. 

AC – Qual é a história central do filme?

A trama central do filme segue a vida de uma mulher independente de 35 anos, a Bia, super focada no trabalho, que nunca se preocupou com convenções sociais como o casamento e filhos, mas sua vida vira de cabeça para baixo quando ela descobre que está em uma menopausa precoce e possui somente 6 meses para engravidar. 

AC – Aproveitando a premissa do filme o que você acha sobre essa busca em ter um modelo de família perfeita?

Eu acho que o filme não retrata de nenhuma forma a busca de uma família perfeita, muito pelo contrario. A principio, na cabeça da Bia, ela busca o homem “perfeito”. Mas é uma crença minha que acredito a maioria dos seres humanos compartem, que o perfeito não existe. Existe o típico perfeito imperfeito. Tanto na minha carreira profissional como na minha vida pessoal, eu busco não associar nada com a perfeição. 

AC – Como você classificaria o filme? É para a família toda. É para rir um pouco.

A classificação é para jovens acima de 14 anos, pelo fato de ter linguajar um pouco forte as vezes, e cenas não recomendadas para menores. Mas aparte disso é uma comedia para todos e as risadas serão inevitáveis. A Mina realmente fez um trabalho magnifico com um suporte de um elenco espetacular. 

AC – É o seu primeiro longa, gostaria de saber se foi como você imaginava ou superou as suas expectativas, considerando a construção do seu personagem?

Não foi como eu imaginava de nenhuma forma e foi muito melhor mas muito melhor do que eu esperava. Eu pensei que meu primeiro longa seria nos EUA, em uma produção independente ou própria que recorreria os festivais de cinema. Mas estrear em um longa no meu país, para mais de 300 salas, interpretando um personagem bem diferente de mim, é uma satisfação e alegria muito grande. 

AC – E como as coisas são né?! Você foi fazer justamente um personagem do qual você e seus Pais dominam a língua. No mínimo uma coincidência mística, vai?

Com certeza. Ironia do destino total. E alem disso, abrir para todo o Brasil? É algo que jamais poderia ter pensado. Agora, o mais interessante, é que por mais que eu domine o espanhol, o sotaque da Espanha era algo que nunca tinha enfrentado antes.

AC – O que acha do atual momento do cinema brasileiro e sua importância?

O cinema é algo que sempre vou achar primordial e importante na sociedade, como um meio de distração, criador de emoções e uma forma de aprender sobre eventos, outros países, outra realidades, etc. Eu sei que o cinema brasileiro tem enfrentado muitas dificuldades com o novo governo, mas eu tenho muita esperança que vamos melhorar e o incentivo às produções independente vai continuar. Eu sou muito otimista e tenho certeza que o cinema nacional so vai continuar crescendo. 

AC – O que um tenista e um ator/diretor têm em comum?

Eu diria que os bem sucedidos que realmente amam o que fazem tem em comum a disciplina, a obsessão e o sacrifício. Além de, constantemente, lidar com a incerteza alta da profissão. 

Gui,muito obrigada pela entrevista e esperamos voce em Curitiba no nosso programa,tá?

No Comments Yet

Comments are closed