Sex, 31 de Outubro de 2014 07:48
- Nesta sexta-feira 31 de outubro que, todos sabem, é apenas uma sexta feira 13 disfarçada, comemoramos o, como dizemos em português, Halloween, nada mais nada menos do que o dia das bruxas, numa versão livre.
- Tradicionalmente nossas crianças vestem roupas assustadoras, bruxas, monstros, vampiros e lobisomens e saem, com absoluta segurança, pelas ruas da cidade, à noite, batendo nas portas das casas enfeitadas com abóboras desenhadas e velas dentro, gritando doces ou travessuras para os fingidamente assustados pais, amigos e até estranhos que, ardilosamente, já deixaram reservadas as balas e doces para as crianças.
- Adoro as tradições brasileiras e, neste caso é verdade, foram as crianças que levaram os adultos à secular comemoração e nós, os adultos, nos reunimos para o jantar, fantasiados também de monstros, as mulheres com um pouco mais de ousadia e sensualidade porque a data merece, ou então vamos para os bares, festas e baladas e curtimos, com genuíno prazer, o fantasmagórico evento.
- Os hollywoodianos massacres praticados por psicopatas enlouquecidos, vindos deste ou do outro mundo com uma sede de sangue que vou te contar, só acontecem nas periferias de nossas cidades, locais onde nós, festejadores do Halloween só passamos de carro e rapidamente, ou então para comprar drogas.
- Porque falta, nesses lugares desprezíveis como vilas e favelas, o verdadeiro espírito cidadão, seus habitantes nem sabem que é dia de festa e, se sabem, fazem de tudo para estragá-la.
- Inveja pura.
- Festejemos, pois, esta data tão cara à nossa sociedade, tão integrada aos nossos valores e tão representativas da nossa sociedade.
- Eu, particularmente, vou sair de Frankenstein e, com um pouco de sorte, descolo uma vampira para uns amassos no banco de trás.
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Última atualização em Sex, 31 de Outubro de 2014 08:45
Qua, 17 de Setembro de 2014 17:21
- No início da minha vida, eu desprezava as pessoas que tinham ambição pelo dinheiro. Tinha por elas uma opinião menor, achando que havia, na vida, valor maior do que a mera cobiça pecuniária. Por causa disto, nunca lidei bem com dinheiro. Sempre gastei mais do que ganhei e sofria, quando me via devendo. Paradoxo ao vivo e a cores, um sujeito que desprezava o dinheiro e sofria quando devia dinheiro.
- Mais tarde, ao custo de muito flagelo, descobri o prazer inusitado, de pagar a dívida. Sim, como era bom dever e ter dinheiro para pagar. Ao longo dos anos, cada vez mais maduro e infantil, adquiri a confiança duvidosa de ser, sempre, capaz de dar um jeito, porque nas horas mais dramáticas da dívida, acabei mesmo sempre dando um jeito. Por outro lado é bom dizer que, segundo meu pai, éramos descendentes diretos do Tzar Nicolau III, da Rússia, coisa que ele dizia brincando, e que durante um bom tempo, acreditei.
- Quando percebi a brincadeira, era tarde, eu já estava acostumado a gostar das coisas boas da vida que… só com dinheiro se tem. Assim fui levando, o dinheiro entrando e saindo, mais saindo do que entrando e eu, aristocrata de araque, gastando e aproveitando. Hoje, quando as luzes começam a apagar, ainda lentamente, uma a uma e sem reposição, finalmente descobri a sabedoria máxima:
- Dinheiro não é problema, não é problema algum, para mim e para ninguém. O grande problema, o imensurável problema, o dramático e terminal problema, é a falta de dinheiro.
Última atualização em Qua, 17 de Setembro de 2014 17:26
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Seg, 28 de Julho de 2014 09:04
Última atualização em Seg, 28 de Julho de 2014 09:09
Qua, 18 de Junho de 2014 09:21
- Inconformado e irritado com a arrogância dos humanos que erguiam uma torre para chegar aos céus – a Torre de Babel – Deus resolveu puni-los, criando para eles várias línguas, impedindo assim que se entendessem e se compreendessem.
- Portanto, toda vez que pregamos o entendimento e a compreensão entre as pessoas e os povos, estamos contrariando literalmente a vontade de Deus.
- Para o mal e para o bem, a lógica é implacável.
- Os profissionais das religiões, os adoradores literais da Bíblia e os fiéis de todas as religiões devem refletir sobre aquilo que pregam e, caso a caso, verificar se não estão infringindo ordens divinas taxativas e inexoráveis, sob as penas dos terríveis castigos a serem infringidos às almas eternas.
Última atualização em Qua, 18 de Junho de 2014 09:27
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