A história se desenvolve a partir da mente de uma menina (Riley) e os protagonistas são cinco emoções primordiais para a existência dela (e de todos nós): Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojinho.

A construção do roteiro é perfeita – no que diz respeito não apenas a história, mas também a diversos conceitos de psicologia. A cena com o ‘palhaço dormindo’ dentro do subconsciente de Riley é uma das pérolas.

Costuma-se dizer que as animações de hoje em dia ‘servem para crianças e adultos’. Ok. Divertida Mente também, porém, neste caso, talvez sirva muito mais para os adultos. Ainda assim, a principal mensagem do filme pode ser captada (de diferentes maneiras) por ambos os universos: a tristeza não é uma “vilã” e é inútil tentar escondê-la.

Divertida Mente consegue fazer com o público aquilo que os personagens buscam compreender em uma intensa jornada: a sensação única de rir e chorar ao mesmo tempo.

Emocionante.

Diego Gianni,

para o Acontece Curitiba