- Ok. Vamos falar sobre “Jogos Vorazes”. Ah, desculpe! Eu quis dizer “Divergente”. Puxa, esse nome caiu, como uma luva para trama de Evan Daugherty, famoso pelo roteiro de “Branca de Neve e o Caçador”. “Divergente” é uma adaptação de um romance infanto-juvenil da autora Veronica Roth, mas parece uma paródia, para não dizer cópia, de “Jogos Vorazes”, com uma diferença: Fogo mesmo só na grama.
- A trama apresenta uma Chicago over, separada em facções: Franqueza (os honestos); Abnegação (os altruístas); Audaciosos (os corajosos); Amizade (os pacíficos); e Erudição (os inteligentes). Ao completar 16 anos todos os jovens devem decidir em qual das facções deseja seguir, caso contrário é largado a mercê de um mundo em caos. Beatrice (Shailene Woodley) faz a sua escolha e descobre que tem algo diferente para mostrar. O filme tem estreia para o dia 17 de abril nos cinemas.
- É quase impossível não fazer comparações com outros filmes, pois a lógica desta trama comparada a de “Crepúsculo” e “Jogos Vorazes” não é nem um pouco divergente. Seguem a mesma questão da adolescente corajosa que é pura e encontra um amor que é tão igual e fiel a ela. Blah! Acho que o objetivo desta trilogia – sim, este é o primeiro dos livros - é tentar vender e atingir o mesmo público teen. Ah, e é óbvio que o interesse não é vender visualmente, porque o figurino é tão simples quanto a história.
- No elenco tem a que seria uma espécie de chefe, ou comandante da erudição, interpretada por Kate Winslet, a personagem é simplista visualmente, mas tem uma ganancia divina se definindo como a “Hitler feminina”. Ela deseja que a sociedade se livre do ciúme, da inveja e de outras fraquezas de natureza humana. Estas fraquezas que de certa forma não são bem explicadas no filme, por exemplo, não é justificada em nenhum momento do filme como estas facções surgiram e porque surgiram.
- Colocaram uma atriz a lá Jennifer Laurence, com um enredo tão fraco que nem mesmo o talento de Winslet e Theo James conseguiu segurar a trama, aliás, James permaneceu durante todo o filme inexpressivo. E ainda coroaram com a atriz e cantora Zoë Kravitz, filha do cantor Lenny Kravitz, interpretando Christina a melhor amiga de Beatrice. Aff! Não tem como não rir! As cores, as trilhas, a subjetividade da transformação da heroína construiu-se sem nenhuma emoção ou suspense, foi o fim!
- Tem algo divergente em cena. Se eu fosse você revia “Jogos Vorazes” é a mesma coisa só que com o Lenny Kravitz.
