Lupita Nyong'o e Letitia Wright
Com um elenco quase todo composto por negros, Pantera Negra, que chega aos cinemas no dia 15 deste mês, já fez história. Na revista Glamour de Fevereiro, as atrizes principais, Lupita Nyong’o e a estreante Letitia Wright, falam sobre o novo capítulo no gênero de filmes de super-heróis e sobre o que significou participar do filme.
Letitia Wright: Interpretar a Shuri foi ousado. Ela é forte, sabe lutar, é inteligente, ama Wakanda e cria novas tecnologias para proteger o próprio povo. Quando ela sente medo, é por sua família. É interessante ver que até os personagens masculinos mostram seus momentos de fraqueza. Estou ansiosa pelo que Pantera Negra está prestes a fazer, não apenas pelos jovens negros, mas por todos. Se tem um super-herói negro, então vai ter um asiático e, depois, um indiano... Estou empolgada!
Lupita Nyong'o e Letitia Wright
Lupita Nyong’o: Cresci vendo novelas mexicanas, australianas e produções americanas no Quênia. Não via diversidade ali... Se posso projetar a minha humanidade em alguém tão diferente de mim, de cultura tão diferente da minha, por que raios o contrário não pode acontecer? Filmes de super-heróis são folclore moderno, e folclore é importante! Forma o nosso senso de unidade. A beleza do cinema está em entrar em uma sala escura com pessoas desconhecidas, abdicar do ceticismo e compartilhar a mesma experiência. Isso reforça nosso senso de comunidade. Os filmes de super-heróis estão surgindo em um momento em que estamos muito polarizados. Essa é uma das chances de nos colocar na mesma página