A apresentadora Claudia Cozzella entrevistou o Professor Doutor filósofo Mario Sergio Cortella.
Mario Sergio Cortella em Curitiba e no Acontece Curitiba
Com Sócrates a tira colo permito-me a escrever uma resenha sobre o evento que aconteceu nesta segunda-feira (22) no Teatro Bom Jesus. O filósofo, escritor, Mestre e Doutor Mario Sergio Cortella esteve em Curitiba em única apresentação para proferir uma palestra inspiradora, pois ao contrário do que dizia a sua descrição do evento, fora um tempo dedicado a reflexão e a coletividade na troca de conhecimentos.
Mario Sergio Cortella poderia ser decifrado como aquele que possui o mérito da palavra, do diálogo. Isto porque é absurdo que digam que ele tem um dom, o dom de envolver, o dom da palavra. Segundo Cortella, dom é quase dizer que ele não trabalhou por mais 30 anos para estar nesta posição, ou seja, ele possui sim um talento para esclarecer, ensinar, porém fora conquistado através do mérito do seu trabalho empreendido durante todos esses anos de docência.
Eu citei Sócrates porque Cortella é genial em suas palavras por ressaltar que só sabe que nada sabe, porque sempre irá aprender algo. Mas como um intelectual já com seus mais de 60 anos iria dizer, ou precisaria dizer que só sabe que nada sabe? Porque ele ao pé da letra considera o conhecimento constante e diferente de muitos “intelectuais” que encontramos por aí divide com os demais as suas experiências. Em consequência disto absorve muito mais conhecimento do que qualquer um com uma vasta estante de livros. Diz Cortella: “O conhecimento é inesquecível”.
A mensagem de sua palestra foi a de que devemos trocar mais conhecimento uns com os outros e não meras informações plagiadas pelas “time lines” das redes sociais. O mundo perfeito considero eu, uma iniciante jornalista, seria onde todas as pessoas pudessem dialogar com respeito umas com as outras, e as diferenças que levantaríamos ao logo destas conversas seriam de absoluto crescimento intelectual. Cortella fez um comentário engraçado no qual frisou que estamos em um momento confuso e estranho onde: “Os adultos pintam e as crianças leem livros”. Confuso também é escutar Sócrates em plena segunda-feira e pensar que literalmente eu nada sei.
