Maior flexibilização para armas aumenta a violência, diz especialista

Pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgada no último dia 5 de junho pelo Atlas da Violência, aponta que as mortes por armas de fogo dispararam no país e atingem um percentual maior desde a década de 80. Somente nestes primeiros meses de 2019, o ato já responde por 72,4% do homicídios do país. Dados também mostram crescimento potencial no número de mulheres mortas desta maneira.

Entre 2007 e 2017, o assassinato de mulheres por arma de fogo aumentou em, aproximadamente, 30%, em ambiente doméstico com disparos de arma. No geral, o Brasil teve 65.602 pessoas assassinadas em 2017.Destas, 47.510 pessoas foram alvos de armas de fogo.

O doutor em Direito e Processo Penal, professor do Mackenzie, Edson Knippel, faz um paralelo e destaca que os dados já eram alvo de questionamento quando da edição dos decretos relacionados à posse e porte de armas. “Maior flexibilização em relação à arma de fogo reproduz maior violência”.

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