Como não ser refém das próprias emoções?

Autoconhecimento é um hábito, precisa ser uma filosofia de vida (Foto: via Amarildas)

Segundo a orientadora emocional para mulheres, com foco em relacionamentos, Camilla Couto, todos nós temos uma voz interior guiada pelas emoções: “ou a gente entende o que ela diz e dialoga com ela, ou nos tornamos reféns”. Segundo ela, saber identificar e, principalmente, gerenciar nossas próprias emoções, é um passo muito importante na construção de relações saudáveis e equilibradas. “Temos que ter em mente que cada emoção que a gente sente afeta o nosso comportamento e cada emoção que a gente expressa tem uma consequência na nossa vida e nos nossos relacionamentos”, explica Camilla.

A verdade é que nossas emoções afetam mais os nossos relacionamentos do que podemos imaginar. “Quantas vezes você já “descarregou sua raiva” em alguém e depois teve que pedir desculpas? Ou, então, sentiu medo de perder quem ama e, por isso, teve reações descontroladas de apego e ciúme? Pois então, quando não estamos alertas, nos deixamos guiar pelas emoções, querendo ou não que isso aconteça”, revela a especialista.

Para ela, o grande problema reside em não entendermos nosso funcionamento emocional: “quando conseguimos identificar e reconhecer nossas emoções negativas, podemos escolher de que forma lidar com elas. Ora é preciso expressá-las de imediato, ora temos que guardá-las para mais tarde. Abafá-las também não é o melhor caminho, pois pode resultar em uma crise mais adiante. É o “modo automático”, o comportamento inconsciente, que faz com que a gente meta os pés pelas mãos.  E nossas relações são bastante afetadas, pois da mesma forma que nos sentimos, muitas vezes, atacados por nossas emoções, o outro também pode se sentir atacado emocionalmente por nós”.

E então, se a pergunta é: qual a saída? A resposta é: autoconhecimento e inteligência emocional! Sim, entender as próprias emoções, de onde elas vêm e como elas afetam nosso comportamento pode evitar um monte de problemas. Camilla explica: “nossas emoções nos fazem agir, na maioria das vezes, de forma nada racional, e acabamos nos colocando em encrencas, brigas e discussões se não temos consciência disso”.

Mas, então, o que fazer para não ser refém das próprias emoções? Ela dá a dica: “é preciso se observar para entender o que muda seu humor, o que lhe provoca raiva, tristeza, medo, ansiedade, o que deixa você sem chão. E é preciso observar seu próprio comportamento para perceber se as ações estão sendo pautadas no que é real ou se você está agindo de acordo com suas emoções em desequilíbrio”.

No dia 16 de março, a orientadora e Ana Luize, Terapeuta Floral e Coach com visão espiritual, serão facilitadoras no workshop “Inteligência Emocional nos Relacionamentos”, em Florianópolis, Santa Catarina, para ajudar a entender melhor como lidar com as próprias emoções. “Questione-se: aquilo que estou sentindo, é fruto de um acontecimento real?”, “É só medo de perder?”, “É só um desejo de ser a pessoa certa em uma discussão?”, Camilla finaliza: “pense sobre tudo isso com carinho e evite que seus relacionamentos se tornem um verdadeiro inferno”.

Serviço:

Workshop “Inteligência Emocional nos Relacionamentos”

Dia: 16 de março
Horário: 14h às 18h

Local:Lemonade Coworking + Offices – Florianópolis, SC

Inscrições: https://bit.ly/2sJW8bo

Saiba mais: www.amarildas.com.br

Sobre Camilla Couto

Camilla Couto é Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR – Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional – com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.

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